Monturo

Monturo

EstiloRock
Cidade/EstadoRio de Janeiro / RJ
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Comunidade

OuvintesBruninho Marques e outros 0 ouvintes
Bruninho Marques
Fã-clubeDavid e outros 2 fãs
DavidDavidDavid

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Imagem de Gabriel CostaGabriel CostaVoz
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Monturo: s. m., lixeira; monte de esterco; acervo de coisas repugnantes.

Em dezembro de 2003, Gabriel Costa e Lucas Antoniazzi, após consolidarem sua amizade baseada em uma longa temporada de shows de rock, decidem se reunir para tocar covers de bandas que fascinavam a ambos na época, como a dupla The White Stripes e o grupo australiano Jet. Lucas, inicialmente um baixista, assumiu a guitarra, enquanto Gabriel ficou com o baixo e os vocais. Para a bateria foi chamado Leonardo Nunnes amigo de longa data dos dois que já havia inclusive tocado em duas bandas com Lucas.
Após diversos ensaios, como acontece com a maioria das bandas formadas “despretensiosamente”, começa a surgir a idéia de compor material próprio. A entrada de um baixista começou também a ser cogitada, visando expandir a capacidade técnica da banda. Para a função, foi convidado Leandro Ribeiro, que já havia tocado guitarra em diversos projetos com os outros três integrantes. Com a nova formação vem a primeira composição, Mychelle Christina, uma empolgante canção de rock’n’roll clássico com pitadas punk sabiamente encaixadas. A procura por um nome para a banda termina quando Gabriel recebe um conselho de seu pai dizendo que “tomasse cuidado com os monturos” que surgem na vida de qualquer um. Ao descobrir o sentido original da curiosa palavra usada na metáfora, o agora quarteto não teve dúvida de que Monturo seria um nome perfeito para traduzir seu rock’n’roll sujo e poderoso.
O encorajamento e a inspiração finais vieram quando grupos como Matanza e Cachorro Grande provaram de uma vez por todas que é possível fazer rock em português com qualidade e atitude; e obter reconhecimento em um país onde as mesmas velhas bandas imperam há anos e todas as novas soam pasteurizadas e inofensivas. Munido de canções como Ácido Rock’n’Roll, o Monturo se une ao rol de bandas nacionais que não apelam para o pseudo-engajamento, o sentimentalismo barato ou pretensões intelectualóides, e sim trazem de volta a simplicidade irresponsável, rebelde e apaixonante do gênero musical mais popular do mundo.

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