A semente da Trinidad nos remete aos corredores da Faculdade de Música da UFMG, onde se encontraram, em 1997, Marco Aur ( contrabaixo e voz) e Renato Boechat ( voz e violões). Desse encontro nasceram algumas canções que viriam a ser retomadas em meados do ano 2000, e registradas num disco demo (de nome Trinidad) em 2001, já contando com Marcelo Bontempo ( guitarra) e Werner Silveira ( bateria), ambos também da Faculdade de Música da UFMG.

Com seis faixas inéditas, o trabalho demo rendeu bons frutos. Em setembro de 2001 a banda fez três apresentações em Florianópolis. Em 2002 a banda foi convidada para se apresentar no festival “Meeting Per la Amicizia Fra i Poppoli” em Rimini na Itália. Tal convite acabou por resultar em uma tour com o total de nove apresentações, passando por cidades como Imola, Riva del Garda, Forli, Mezzago e Cesena, entre outras. Em dezembro do mesmo ano, a banda se apresentou ao lado de Nando Reis no encerramento do “Conexão Telemig Celular de Música”.

Em meados de 2003, a Trinidad finalizou as gravações do seu primeiro disco, intitulado “Alfaiataria”. Nas palavras de Terence Machado, (...) é preciso bem mais do que atitude para se compor boas peças pop. E o rock carece de algo além das guitarras distorcidas. Uma canção cai bem aos ouvidos quando é bem cortada, arranjada e costurada com boas letras. Talvez, por isso, a Trinidad( ...) tenha aberto sua “Alfaiataria”. E completa (...) o primeiro disco “cheio” deste quarteto dá nova roupagem ao “tradicional” rock & pop mineiro, hoje, representado pela “santíssima trindade” Pato Fu, Jota Quest e Skank.

Em 18 de julho de 2004 a banda embarcou para sua segunda tour italiana para a divulgação do Alfaiataria. Foram 40 dias de estrada no verão europeu, totalizando doze apresentações.

A Trinidad se prepara agora para dois projetos: divulgar o Alfaiataria em outras capitais do Brasil e dar início à produção do próximo disco.