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Definir uma banda de rock não é lá uma tarefa muito criativa para muitas pessoas hoje em dia, aliás, nunca foi. As derivações são tantas, que a música no final das contas acaba sendo um mero detalhe. Por isso preferimos criar um release sem adaptar o que fazemos ao que costumeiramente se vê ou ao que possam pensar que somos. Quatro caras que possuem muitas coisas em comum e a música é uma delas. Assim nasce o Sonoros, que desde 2008 trilha um caminho não muito usual e nem por isso irrelevante ou desmerecedor de atenção.

Dos seis meses de conversas via e-mail até o início deste projeto de vida, passando pelos percalços desta caminhada, não se foi muito tempo. A fé cristã vivida por cada um de nós não foi motivo para vestimentas religiosas nem tampouco nos limitou no que quer que seja. Cantamos Pink Floyd, tocamos Beatles, ouvimos Lenny Kravitz? adoramos a Deus.

Se eu tivesse a oportunidade de fazer novamente muitas coisas em minha vida, certamente faria. Como diz o dito popular, “se arrependimento matasse”, eu não estaria aqui contando histórias. Mas dentro desse universo de descartes, #FJB, o novo disco da Sonoros ficaria intacto. Não que seja o melhor disco de todos os tempos (está longe disso), mas ele é exatamente o que deveria ser. Transmite 100% do que somos e pensamos.

A semente foi plantada em 2007. Sim, estamos falando de canções que brotaram há cinco anos e não foram alheias a momentos difíceis e decisivos. À medida que o tempo passava, cada experiência vivida ganhava corpo, se entranhando em letras e melodias. Já não era mais um repertório artístico que começava a ser montado, mas uma história de vida mapeada em cada canção.

Quando quase vimos nosso fim em 2009, Sobrenatural nos impulsionou a não voltar, não olhar atrás e crer no Chamado. Quando percebemos a debilidade de tanta gente que deixou a presença de Deus, abraçando um prato de lentilhas, Sou Teu reafirmou nossa posição de fé. Nosso berço espiritual, a Força Jovem Brasil, teve uma homenagem toda especial. Adoramos, louvamos em Pra Sempre. Cremos nas Promessas, com Atos que mostram a fé que trazemos nesse coração. Consideramos a verdadeira Prova de Amor, jamais nos esquecemos dAquele Dia que nos marcou, o dia de nosso Encontro com Deus. Cantamos com alegria, ousadia e desprendimento Esse é o som.

Quem ouve o disco percebe este amadurecimento. Dez faixas que, se não bastasse todo este contexto pessoal, tiveram a produção de Wagner Carvalho (Pâmela, Rayssa e Ravel, Raquel Mello).

Há mitos de verdade e muita falta de imaginação. O que parece não é e parece ser tão real. Mas a verdade insiste em fincar suas estacas, por toda a eternidade.

Ouça no volume máximo!

Vinicius Madureira