Meu canto se comove no encanto que o mundo dá
(Larissa Lacerda)


Larissa Lacerda tem como característica mais evidente sua inquietação em buscar formas para melhor representar, na sua arte, as diversas sensações humanas. Com uma presença de palco muito própria e marcante - advinda de sua passagem pelo teatro amador, durante a adolescência - e personalidade forte, ela apresenta um repertório brasileiro, entre releituras e canções autorais.

Aos 16 anos, passou por sua primeira experiência musical, quando formou a banda de pop-rock (Centopéia Cor de Rosa – Valença, 2000/2001), em que fazia base na guitarra e cantava.
Na composição do seu trabalho, tanto como cantora quanto compositora, Larissa Lacerda mostra forte influência da MPB e da música regional, Cresci ouvindo "boa música", graças a minha mãe que tem muito bom gosto e uma tia que me deixava “achada” entre seus discos de vinil, enquanto todos iam à praia. Ali, eu me deliciava com “A Ópera do Malandro” que é a minha primeira grande referência de Chico; muita coisa de Elba Ramalho, Elis Regina, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Cazuza, Milton Nascimento, entre outras descobertas que eu fazia ingenuamente, desde os sete anos de idade, lembra a própria.
Definir Larissa Lacerda é delimitar um espaço que está sempre disposto a transformações e exposto a insaciedade da sua alma.


“A minha ALMA está armada
E apontada para cara do sossego
Pois PAZ sem VOZ não é PAZ é MEDO”
(Marcelo Iuca)