N.A.P. (Negros de Atitude Positiva)
Cidade/EstadoBetim / MG
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PERIFERIA (Vida Escassa)

Composição: Creedence M. Campos.
Periferia (Vida Escassa) Creedence M. Campos Por baixo um lixo que traz males por toda parte Vida em periferia destaca real contraste Não dá pra confundir faz a sua regra Não deixar submeter em uma fase tão ligeira Vai nessa demanda tem alguns pela fé Outros pela fissura primo aí sai da reta Segurar a bronca e fingir que tá tudo bem É uma regra duvidosa que se inverte no fim Uma loucura e nessa que a função não desfaz Questão física reverte em dependências mentais Numa estagnação completo frenesi É só consumir ao ponto de ninguém reprimir Não consegue nem enxergar mais nessa neblina Tentar manter sóbrio é difícil dentro do crime Pois essa é uma crise que a novela não retratou A realidade ácida retrai o escritor Quantas vezes se depara com a desigualdade sem sal Todo dia não não dá pra esquivar Como a elite age? Mais vale ter mais um selvagem Do que ajudar o próximo a prosperar Nessa covardia segue cresce o selvagem Nem conhece compaixão nunca sentiu sua graça Numa cena ousada a sobrevivência é a sua causa resolver Esse é o universo 'dos que nunca virou'... Só tem a dor... Nesta pista é complicado primo Distancia do amor boa sorte pros guetos aliás A elite não gosta detesta Julgam só pela cor não tem salvação... Alá... Só gira em torno dos seus bens A justiça é oportunista só olha pra quem tem **** Dissemina o seu lixo em prol da cobiça E a questão é que periferia se desfaz Logo se refaz as famílias que tem Esperança elas querem simplesmente viver Que ainda não acabou mas que já se queixaram Por que tanto sofrimento tanta cena de horror A periferia... Ela nunca se rende ela nunca se rende Mesmo com incoerência Que se lamenta quando vê mais uma mãe que chora Na vida escassa onde não se tem menor escolha É fácil não mais um novato no crime Tira o sono de quem tem e vive longe daqui Encheu de raiva nem não escuta mais nenhum sermão não Logo se define o resultado em uma foto Trucidou traficou Sociedade teme o elemento nocivo E mente vazia é o que mais tem Se não fizer reviravolta o desacato fica inconseqüente Questão: No que vale crer e valer? Numa vida miserável ou tentar resolver? Difícil né? Nisso a elite só fica de bem Numa usura que arrecada de você Quem se zangou vai deixar bem às claras Já mete 'as cara' tu consente vai entrega ou te mata Pois já nem está mais nem aí pra quem vai sentir Num drama dolente de ver o seu próprio fim Infelizmente aqui a ferida arde Sem direito ao remédio e não é viagem Procurar emprego e receber um não todo dia A maior apologia ver a panela vazia Lance é ter paciência acabei de me inscrever Fui atendido no final com a senha 10001 O emprego faz a pessoa restabelecer Contraria estatística menos covas encher Quais são os culpados que promovem a treta Se ninguém revidar a covardia persiste Que tal um pouco mais de ideologia Evitar tudo aquilo que o sistema implica Só ta mesmo ligado quem vive em gueto de fato Pois essa vida é dura viver largado de lado Essa exclusão reflete em mim e mais em você E que pode ser a próxima vítima ou refém Logo se refaz as famílias que tem Esperança elas querem simplesmente viver Que ainda não acabou mas que já se queixaram Por que tanto sofrimento tanta cena de horror A periferia... Ela nunca se rende ela nunca se rende Mesmo com incoerência Que se lamenta quando vê mais uma mãe que chora Na vida escassa onde não se tem menor escolha Incoerência: Desconexo, contradição. Trucidar: Matar com crueldade. Usura: Lucro excessivo. Dolente: Doloroso, lastimável. Estigma: cicatriz, marca.

10.140

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