As influências são inescapáveis. Me lembro até hoje eu ouvindo o cd Dangerous do Michael Jackson no carro do meu pai à todo volume, impressionado com o grave e dinâmica das batidas, a criatividade rítmica e tudo mais. Mais tarde entrei no rock de cabeça. De Nirvana à Oasis, estudando e me lavando de tudo um pouco. Participei de algumas bandas, e como todo mundo, tentando encontrar minha identidade musical. Com pouco recurso financeiro e outros obstáculos que a vida impôs, comecei a estudar como poderia gravar minhas demos sozinho, sem muita grana ou nenhuma. Acabei criando esse gosto por misturar eletrônico com orgânico e é nisso que tenho apostado. Acabei também criando esse gosto por fazer cações 100% orgânicas. Tudo depende do que a alma tá pedindo. E ela pede. A minha visão de rock. Meu jeito de expressar esse rock. Que eu acredito que existe em cada um de nós. Às vezes mais pra lá, às vezes mais pra cá. O importante é que soe bom pra mim. Se vai soar bem para os outros, daí já é outra história. A gente tem que estar sempre mudando e evoluindo. Hoje é esse tipo de rock que eu faço. Amanhã poderá ser outro diferente. O vital é se expressar. E musicalizar o mundo!!