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POESiA LETAL

POESiA LETAL

Cidade/EstadoBrasília / DF
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Contos de um Poeta

Composição: Poesia Letal.
Poesia Letal... Discretamente esparrado... Lágrimas de um poeta caiu na esperança disso tudo mudar correndo contra o corre a mil ninguém ajudou mas quiz julgar Sou mais um poeta dessa nova era, puro sangue de favela que nos versos pede mais poesia e menos guerra, menos guerra... o mundo gira e cada dia que se passa vai ficando pior olha só o menor, ontem coração puro e hoje tem vários B.O Deus sabe o que faz, a chuva cai os pensamentos bons se vai lembrei de uns tempos atrás porém triste até demais de várias fitas do passado, do oitão que fez estrago mãe chorando em cima do corpo do filho baleado Presta atenção irmão, porque de tanta guerra em vão ? Se as flores mais belas jão só servirão de decoração pra por em cima do caixão na sua partida na sua despedida pare um pouco e reflita na vida firma, qual a melhor saída? Mil fitas, mil corres... mil matam, mil morrem o corre uns tem fé em Deus e outros em no revólver aí é lost Por aqui eu vi a queda dos fortes, também vi a queda dos fracos sobreviver em meio ao campo minado foi difícil não é fácil não é fácil... Lágrimas de um poeta caiu na esperança disso tudo mudar correndo contra o corre a mil ninguém ajudou mas quiz julgar É com muito prazer que eu te vejo minha rainha cabelos brancos sofrida, mas ainda sorria dizia que eu era o orgulho da casa, quem diria você presenciou a favela sangrar por um prato de comida Sumi, te deixei pra trás conheci esse mundão e foi difícil pro bang mas vou honrar a camisa até a última gota de sangue Perdoe se fui buscar o que não tinha pra não depender de você ja homem feito na selva lutando pra sobreviver Quantos tapetes de sangue ja pisamos na rua e há homens na terra viajando pra lua Quem se importa com Temer? Quem se importa com Obama? tem família de brasileiros negros sendo assassinados na Espanha Parece até brincadeira mas é o que você vê na TV e a porra desse governo tá nem se lixando pra você PROTESTA, protesta e não adianta nada, vidas tiradas, panelas sem nada, menina estuprada mães tomando gás lacrimogêneo na cara. Que nada isso é normal é bonito, pra eles nós não passamos de negros fedorentos com sede e iludidos. Lágrimas de um poeta caiu na esperança disso tudo mudar correndo contra o corre a mil ninguém ajudou mas quiz julgar Até hoje procuro a saída pra abandonar esse mundo lombrado mas como fugir da tristeza se ela insiste em estar do meu lado a rima mais sincera do poeta é transformada em poesia vinda direto do gueto letal escrita em cada linda Só joga areia buscando ver o meu mal mas de pé êis-me aqui sempre firmão até o final observando o movimento enquanto passa o tempo sedento por dentro por paz nesse mundo violento Indivíduo roubou, latrô mais um pra contar mas esse cedo no trabalhador é grave pra cobrar os que dá falha os manos esparra quem tem que ter dó é Deus aqui na terra vai pagar os erros que ele cometeu índio no meio da selva de pedra, vai pagar vexa! não teve nem chance na Baixada de arco e flecha aqui o sistema é o seguinte cada um cuida do seu quem está preparado tá e quem não tá queima pneu Insistência no erro te mata de revólver, pistola ou na faca armar uma casinha é um tapa pra catar capa que da mancada Correndo por fora eu vou pra chegar só Deus sabe aonde só sei que meu tempo virou e que a caminhada ainda tá longe Lágrimas de um poeta caiu na esperança disso tudo mudar correndo contra o corre a mil ninguém ajudou mas quiz julgar

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