NoneDiferente do que acontece com 90% das bandas que você vê na mídia, o Projeto Whiteblack não começou como uma brincadeira despretensiosa de amigos. Na verdade tudo que você escuta no CD foi bem estudado, trabalhado e ensaiado durante um longo período de mais de 09 meses. Rockwell Lima, o Lobo Maw, e Diego Carvalho, o Dig Vigarista, são amigos de longa data, embora nunca tivessem trabalhado juntos. O próprio Lobo Maw conta como surgiu a idéia do projeto:
- Eu trabalhava com uma equipe promoter discotecando em festas particulares e estava altamente infeliz, porque ganhava pouco, e, pô, pra um Dj (que é diferente de “apertador de play”), é muito ruim tocar só o que o cliente bêbado exige cuspindo no teu ouvido.
O Dj foi a procura do guitarrista Diego Carvalho a fim de montar uma parceria:
- Procurei o Diego pensando em fazer um som diferente, misturando funk e eletrônica, que unisse pick ups e guitarras. No inicio ele estava bem relutante. Ele tocava numa banda de pagode na qual o Valmir (ex-baixista do Whiteblack) era o tecladista e não me levou muito a serio. Só quando ele se desligou da banda começamos a trabalhar no projeto. Um dia, quando o Valmir também saiu da banda, o Diego chamou ele pra ir dar uma olhada no nosso ensaio, como amigo mesmo. O Valmir, apesar de ser o mais novo de nós, é multi-instrumentista, e aí, só de brincadeira, o Diego apontou pra uma guitarra que tava encostada no canto e disse “Ei, cara, faz o baixo aí só pra gente ver como é que fica”. No fim desse ensaio o Valmir já era o nosso baixista e durou na função até quase a vespera do lançamento oficial do projeto, quando optou por integrar outra banda e foi substituído por Natan Bass.
Faltava um vocalista bom o bastante para tomar a frente, e quem conta essa parte é Diego:
- Fizemos teste com dois vocalistas amigos nossos. Diferente do costume, que é a banda dispensar o cara por não acreditar nele, eles é que não apostavam no nosso som, ninguém levava a serio. Durante as prévias do carnaval de 2013, fui chamado pra tocar com uma bandinha numa espelunca de Teresina e levei o Lobo Maw e o Valmir comigo. Lá pela terceira hora de show o Alysson subiu pra dar uma canja. Eu tava tão cansado que nem prestei atenção, mas no final, os outros dois tavam se abraçando e dizendo “Mermão, doido, achamo o cara!”
Já montada a banda, um dia um amigo em comum de Diego e Lobo Maw foi ao ensaio do Whiteblack levando o Léo Bala. Só de ouvir as primeiras músicas, Léo se apaixonou pelo som e ofereceu-se para ser dançarino. Daí, da contratação de Kelly Alves como par de dança para o Léo para os dias atuais é história. Historia essa que, alias, está apenas nos seus capítulos iniciais.