Cantor, compositor e poeta - as pessoas que ouvem Tony J. Silva, admitem que sua voz é agradável de se ouvir.

Com músicas sempre muito engraçadas e românticas, ele consegue interpretar como ninguém o cotidiano de todo nós.

Por exemplo, na bela canção "Linha direta com Deus", Tony apresenta uma linda e forte mensagem religiosa.

Nas bem humoradas "As pingas que eu tomo", que fala sobre gente linguaruda e de olho gordo, e "O macho", que conta a estória de um sujeito que fica mal visto por participar de um baile de carnaval, Tony J. Silva canta com maestria as tão bem elaboradas letras feitas por ele mesmo e que revelam de forma muito engraçada certos tipos de pessoas que com certeza conhecemos.

Outra música sensacional é "Sucuri", grande parceria com Gaiteiro Zico, seu companheiro de aventuras. Nesta Música, Tony alimenta nossa imaginação e satisfaz as nossas saudades dos bailes de barraca, das brincadeiras dançantes sob as luzes de lampiões, da doce inocência dos sertanejos dançando ao som de um choro de gaita. Além disso tudo, retrata o majestoso rio Ivaí, repleto de lendas, como o de uma gigante Sucuri que invadiu o tal baile e deixou todo mundo desesperado.

Estas e muitas outras canções, tais como "Dá pra mim" de duplo sentido, a romântica "Brilho na fivela", a politizada "Chapa quente", a dançante "Deixa rolar", a inteligente "O rico e o pobre", a insinuante "Vizinha faladeira", a MBP "Rosa morena", a descontraída "Taí", a sem vergonha "Fruta do vizinho", a música de trabalho "Choro de Gaita" e a instrumental "Madrugada", são a marca registrada de pura dedicação de Tony J. Silva.

Este paulista de Presidente Bernardes mudou-se com a família para Rondon, noroeste do Paraná, onde foi amigo de infância dos "garotinhos do Paraná" José e Durval Lima, mais conhecidos como Chitãozinho e Xororó. Hoje, Tonhão, como também é chamado pelos amigos, reside em Cianorte, de onde se apresenta em festas, bailes e quermesses de toda a região do vale do Ivaí.