Instrumentista cheio de estilo e suingue, Mig Martins imprime sua marca assinando as dez faixas inéditas que compõe o CD, onde o clima é dançante, com letras bem humoradas, ligadas a temas atuais como viagens interplanetárias, questões ambientais, espiritualidade e, claro, o amor, esse que nunca sai de moda. No repertório, ‘Rio de Janeiro Babilônia’e ‘Quando toco forró’ ambas em parceria com João Bittencourt; ‘Estrela de primavera’ (Mig Martins); ‘Meu medo’ ( Mig Martins e Victor Gottardi); ‘Eu queria ser o mar’(Mig Martins) ‘Desinteligência Artificial’ (Mig Martins); ‘Vovô’ (Mig Martins e Leandro Joaquim); ‘De cara’ (Mig Martins; ‘Zé’ – (Mig Martins); e ‘Depois da curva’ – (Mig Martins e Tono Carvalho). Acompanhado de músicos do primeiro time como o tecladista e acordeonista João Bittencourt , o baterista Maurício Calmon e Chico Oliveira no baixo e coro, Mig cercou-se ainda de convidados especiais para compor seu primeiro trabalho solo: na percussão estão Maju Nunes e Geórgia Câmara, e no naipe de sopro estão Jonas Corrêa no trombone, Pedro Paulo Junior no trompete, Yuri Villar no sax tenor e Carol d’Avila na flauta. Mig, que está no violão, guitarra e voz, também assina a direção musical, produção e arranjos.
Fã confesso dos roqueiros Santana, Jeff Back e Frank Zappa e dos jazzistas George Benson, John Scofield e Mike Stern, Mig Martins começou a dedilhar o violão muito cedo; da Escola de Música Villa-Lobos, foi lapidado pelo violonista Luis Carlos Barbieri com músicas do repertório clássico e se lançou com a Itiberê Orquestra Família (IOF)– do contrabaixista Itiberê Zwarg integrante da Banda de Hermeto Pascoal, dividindo o palco com o próprio Hermeto, Yamandú Costa, Lia de Itamaracá; com o Grupo Cara de Cão formado por ex-integrantes da IOF aprimorou-se como guitarrista de jazz em inúmeras apresentações no Clube Naval.
A partir daí tem transitado com versatilidade pelos mais variados estilos musicais com grupos como ‘Samba Plugado’ – criado em parceria com o cantor Léo Tomassini onde atuou como arranjador, diretor musical e guitarrista e se apresentou em algumas das melhores casas do Rio como na extinta Estrela da Lapa, no Teatro Rival, no Rio Scenarium, entre outras, recebendo como convidados Cristovão Bastos, as Chicas, Alfredo Del-Peño, Pedro Holanda e Rubinho Jacobina; participou como arranjador em discos produzidos por Dado Villa Lobos pelo selo Humaitá pra Peixe e pela EMI; com o grupo ‘Sobrado 112’ gravou três CDs pelo selo Oi Música; tem trabalhado como violonista, compositor e diretor musical.
Em parceria com a premiada cantora e compositora Gabi Buarque produziu e lançou recentemente o CD ‘Deixo-me Acontecer’.
A capa do CD, uma atração à parte, foi criada pela ilustradora Natália Kochem a partir de sua pintura em óleo sobre tela intitulada “Rio Babilônia”. Natália assina também a arte e programação visual, que tem fotos de Paulo Rodrigues.
Nos shows de lançamento sobem ao palco com Mig Martins a mesma banda de craques presente no CD e, completam o espetáculo, a direção artística de José Paulo Correa, o figurino de Reinaldo Elias e a produção de Marina Martins.

Gravado entre março e julho no estúdio Multifoco Música – CRMC, vale conferir o CD de extremo bom gosto e o espetáculo caprichado de estreia de Mig Martins.
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