“... Enquanto Isso o Laranjal...” Nada é igual ao entardecer no Laranjal; Te ver sorrir na Don Joaquim; lembrar de lendas e barões; Mas o castelo do Simões fica logo ali. Por onde andará? Meu amor, onde andará? Olhando o Chafariz, seus heróis e construções, Ou ouvindo alguns sermões na igreja da Matriz? Quem te encantará? Outra vez encantará? Um plebeu ou um mártir punhando rosas ou canhões: Baronesa – saudações - só alguém da tua raiz. Sou da terra teu amor; Sou a herança charqueada; Sou do vento a esperança De uma dor imaculada. Tempos idos de um fervor De um poeta e sua amada, Vou à beira da Lagoa Ver Pelotas iluminada. ... Enquanto isso o Laranjal... Da colônia ao carnaval, Andar pela Duque, dançar em seus salões, Falar de emoções sem ter hora pra dormir; Entrar no Guarani de sentidos e visões, Zona Norte, corações, o amor que vem de ti, E volto a descobrir sobre anseios e paixões, Lembrando as canções de um tempo tão feliz.