Amigos leitores hoje, tenho a grata satisfação de homenagear o grande cantor João Sereno. O eterno boêmio e cantador nas noites quentes de nossa cidade. Ele está em Juazeiro descansando e ao lado de amigos prestigiando a nossa cidade de quem revela ser um apaixonado.

João Sereno, nascido em Juazeiro da Bahia, no Bairro de Piranga, cantor, compositor, musicista e com uma voz diferenciada como seu comportamento é muito simples, porém, objetivo, usa uma poesia leve, nordestina que massageia a alma do ouvinte. Ivan Ferreira da Silva, mais conhecido como João Sereno, saiu de Juazeiro, no Norte da Bahia, para o mundo.
Nunca estudou música, aprendeu sozinho, participou ativamente de vários carnavais e festivais ao lado dos amigos Neto e Mundinho num grupo musical que revolucionou a juventude nas noites de Juazeiro: “Os Independentes”. Ganhou prêmios e hoje é uma celebridade em todo país com sua musicalidade e irreverência.

João Sereno deixa o interior e foi para a capital. Nesse período decidiu fazer da música, profissão. "Hoje, agradeço a Deus por me propiciar o dom de cantar e estar vivo, antes era complicado olhar para o céu, hoje eu vibro com intensidade. Aproveito o máximo cada momento de minha vida".

João toca todos os ritmos e fez composições com vários artistas renomados do Brasil como Zelito Miranda, Adelmário Coelho, Virgilio, Neto e Mundinho, Vital Farias, Dominguinhos, Maviel Melo, Xangai e tantos outros. Já gravou cinco discos, fez shows na França e na Itália, levando sua cantoria das barrancas do Rio São Francisco. Hoje João Sereno é um cantor determinado, que conquistou o seu espaço e sua vida musical, tem uma nova conotação nos palcos, por onde se apresenta é sucesso absoluto numa interação cultural. Atua fazendo forró por todo o nordeste

João Sereno inventou ainda um novo ritmo musical, o Som Gon que é destaque na mídia nacional. Por ser um som diferente, é tocado com uma ou duas violas e dois pandeiros. “Eu acrescentei a guitarra, baixo e bateria, dando uma batida nova, batizada de Som Gon”, concluiu.

Por Valterlino Pimentel (Pinguim)