Charme Chulo

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EstiloPop Rock
Cidade/EstadoCuritiba / PR
Plays74.534plays
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OuvintesJuliana Orion e outros 218 ouvintes
Juliana OrionJuliana OrionJuliana OrionJuliana OrionJuliana Orion
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Guga RetzlaffGuga RetzlaffGuga RetzlaffGuga RetzlaffGuga Retzlaff

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Imagem de Igor FilusIgor FilusVoz
Imagem de Leandro DelmonicoLeandro DelmonicoViola Caipira, Voz, Guitarra
Imagem de Douglas VicenteDouglas VicenteBateria
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O CHARME É CHULO E O SISTEMA É BRUTO!

Grande representante do “rock caipira” brasileiro, banda Charme Chulo retorna com álbum duplo.

Os cinco anos que separam o lançamento de Nova onda caipira (2009), segundo álbum da banda curitibana Charme Chulo, e maio de 2014, quando o grupo entrou em estúdio para gravar seu terceiro disco, formam um período de muitos shows, muita estrada – desde o surgimento, a banda contabiliza apresentações em mais de 70 cidades! –, novas amizades e fãs. E, claro, novos aprendizados e reflexões sobre o que é ser uma banda independente vivendo de rock no Brasil. Essas experiências serviram de inspiração para o mais recente trabalho da banda, “Crucificados pelo sistema bruto”, lançando em novembro do ano passado e presente em várias listas como um dos melhores discos de rock de 2014.

Produzido em Curitiba pela banda em parceria com Rodrigo Lemos, fundador e ex-integrante da conterrânea A Banda Mais Bonita da Cidade, Crucificados pelo sistema bruto traz em seu título referência tanto a Ratos de Porão e seu clássico LP de estreia, Crucificados pelo sistema (1984), quanto a Chitãozinho & Xororó (paranaenses como o Charme Chulo) e seu CD Aqui o sistema é bruto (2004).

Seria o título mais uma referência à sonoridade, que mistura rock e música caipira de raiz, que tornou conhecida a banda liderada pelos primos Igor Filus (vocal) e Leandro Delmonico (guitarra viola)? Não exatamente. O sistema bruto a que eles se referem é o universo da música no Brasil: esquizofrênico, cheio de vícios, no qual resiste ou quem está na moda ou os mais persistentes.

E, afinal, qual é a música da moda hoje em dia no país? O que o povo quer ouvir? E o que é popular? E o que é pop? O sertanejo universitário? O funk carioca? A eletrônica de playboy? O rock de FM? Em Crucificados pelo sistema bruto, o Charme Chulo passeia por esses estilos e tantos outros (karaokê, axé, polca, reggae...), apontando possíveis diálogos e mostrando para o ouvinte como a embalagem, o ponto de vista e, claro, o talento para a composição conseguem mudar a percepção que uma pessoa tem de determinado estilo de música.

O humor típico da banda ajuda a maquiar a acidez das composições. Ainda que seja possível se divertir – e muito! – ouvindo Crucificados pelo sistema bruto, não tem como não perceber o diagnóstico preciso e mordaz – do existencialismo ao deboche, do fogo amigo a crítica sutil – que a banda faz do tempo em que vivemos e, especialmente, da vida de músico.

Manter ativa uma banda de rock no Brasil é um grande desafio. E para o Charme Chulo, o terceiro disco só foi possível graças aos fãs que contribuíram para o financiamento coletivo que permitiu a produção e a fabricação de um CD duplo (item cada vez mais raro no mercado fonográfico). Amigos como Emmanuel Moon, baterista do veterano trio curitibano Relespública, Helio Flanders e Luiz Lazzaroto, respectivamente vocalista e tecladista da banda cuiabana Vanguart, estão no crédito do disco – que conta ainda com instrumentistas no saxofone, trompete, trombone, acordeom, violino e flauta. Ah, e não esqueçamos de mencionar os mais novos integrantes do Charme Chulo, o baixista Hudson Antunes e o baterista Douglas Vicente.

BREVE HISTÓRICO:

A banda Charme Chulo iniciou as atividades em 2003 e logo se consagrou como uma das mais respeitadas e queridas bandas da cena roqueira curitibana e uma das mais representativas do cenário independente nacional, tendo participado de diversos festivais no país e feito shows em dezenas de cidades. Essa resposta positiva se deu graças à originalidade das músicas do grupo, que casam – de maneira bastante pessoal e nada dogmática – o pós-punk com a viola caipira, e também pelo carisma em cima palco, com destaque para o vocalista Igor Filus, cuja performance cênica é uma cruza entre Michael Stipe (REM), Morrissey (The Smiths), Ian Curtis (Joy Division) e Mazzaropi. Soma-se a isso dois discos muito bem-recebidos, a estreia, Charme Chulo, lançada em 2007, e Nova onda caipira, de 2009. Ao longo de mais de uma década de estrada, o quarteto participou de eventos com nomes de peso, como Nação Zumbi e a banda americana Weezer. O grupo participou, em agosto de 2014, do projeto Tem viola no rock, patrocinado pela Caixa Cultural, no qual receberam como convidado o cantor Sérgio Britto, dos Titãs. Terceiro álbum da banda, o CD duplo Crucificados pelo sistema bruto (2014), confirma o prestígio e o local de destaque da banda no rock brasileiro contemporâneo.

CHARME CHULO:

Igor Filus: voz
Leandro Delmonico: guitarra viola caipira e vocais
Hudson Antunes: baixo
Douglas Vicente: bateria


CONTATOS: charmechulo@gmail.com
(41) 8825-0373 / (41) 3503-7785 – Leandro Delmonico
www.charmechulo.com.br

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(41) 3022 - 3605 | (41) 8825 - 0373http://www.charmechulo.com.br/