CANAL ZERO

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Sou o cara menos indicado para escrever sobre a Canal Zero, mas mesmo assim, dei-me a liberdade de escrever o release da banda e uma pequena matéria sobre o vídeo clipe “Minha Pequena” que foram aceitos pela banda de coração aberto. Ainda assim, a pedido e por vontade própria, não me canso e escrevo pela terceira vez o meu humilde ponto de vista sobre essa nova fase, reflexo de um amadurecimento gigantesco visto neste segundo disco. Saliento, escrevo pela fase, o disco são outros quinhentos - Porque não sou indicado? Fora o meu portuguesinho errado, como diria Cazuza, listaria diversos motivos para não ser, porém, respeitando a brevidade condizente com a mídia, direi três: o forte laço de amizade que eu tenho com os integrantes; os intensos sentimentos de admiração "à la fã de carteirinha"; e o fato de não ser jornalista, especialista ou qualquer "ista" que justificaria tal feito. Mas bem, sou sincero e um verdadeiro descarado que não tem nenhuma culpa de puxa saquismo, babo ovismos ou qualquer depreciativo termo que queiram me rotular. Faço e faço com carinho e respeito. MAS vou lá, totalmente

FORA DE CONTROLE

Lembro-me como se fosse hoje, uma das tantas conversas que tive com Rodrigo Schiefler ao longo de minha existência, ele me dizia sobre a necessidade de deixar uma obra consistente para os seus filhos se orgulharem. Algo que tivesse um cunho mais social e menos individualista. Desse dia em diante senti um esforço gigantesco na mensagem oferecida em suas músicas ao seu grande público. Ele estava bem, porém com uma inquietação que logo se preparava para explodir. Com força total. Ou melhor, totalmente fora de controle.

É bem verdade, o primeiro disco se caracterizou pela relação homem mulher, pelos estigmas das guerras e pacificações do sexo, pela saudade, desejo, paixão e carinho - Minha pequena aonde você quer me levar? Não sei, até hoje pergunto para a minha, até hoje, inquestionavelmente, me pego cantarolando as frases compostas por Willam Guachalla. Genialmente composta, e genialmente representada áudio e visual no excelente clipe empeliculado que alcançou a MTV. Ainda assim, as demais faixas que compuseram esta primeira obra possuem qualidade e destreza que merecem respeito e consciência da devida importância. Importância por ser o primeiro disco e importância por ser forte e rock como idealizado.

Portanto é fato, quem teve a oportunidade de escutar o novo trabalho da banda, seja nos shows realizados ou na gravação pré mixada do segundo disco, sentiu a nova força que surge literalmente fora de controle, claramente perceptíveis tanto nas letras das novas músicas quanto na forma como ela se apresenta. Diria que, se tivesse que metaforizar, essa nova fase aconselharia o uso do termo "fratura exposta". Sim, sim, não sou louco não. Veja bem, uma fratura exposta, vem de dentro, tão forte que o corpo não agüenta, incomoda (NR: Como diria Ozzy Osborne - "enquanto houver garotos chateados haverá rock n roll") e além do mais uma fratura é um reflexo, possui uma causa, e essa causa o mundo tem bastante - injustiças, corrupções, violências e guerras, tolas guerras.

E assim a gente vai vivendo, isso é, em parte, pois a luta existe e a arte é uma forma de lutar e de conscientizar. A arte para Canal Zero é uma válvula, dinâmica, em pleno funcionamento, como na capa do primeiro álbum auto intitulado.

A Canal Zero agora exige um pouco mais do seu publico. Exige sabiamente e saudavelmente. Nos faz pensar. Nos faz entender. Nos entrega interrogações e curiosidades. O publico volta para casa ou desliga o som e continuam digerindo e degustando a mensagem impulsionada pela banda e pelo seu rock, que por sinal vai bem, muito bem. A entrada de Baldivieso reflete em uma linha de baixo pulsante, mais rápida e direta. Um dardo no alvo - no seu devido lugar. A voz de Rodrigo chegou aos meus ouvidos bem diferente - veio rasgada, menos tímida, diria, me perdoe os crentes, endiabrada. Rock como nunca foi. Os demais, Willam, Presunto e Vitor Brasileiro surpreendem não só pelas composições, mas também pela musicalidade marcante, pesada e dinâmica.

Fico feliz, animado e curioso para o resultado final, mas já percebo a superação alcançada. Já percebo a reação positiva do público. Alias quem não foi aos shows não sabem o que estão perdendo. Mas o que me deixa mais contente é perceber a tranqüilidade de Rodrigo em já saber que ele dará aos filhos motivo para se orgulharem.

Boa Sorte Canal Zero!

Cordialmente Fábio Sena*

* Administrador de Empresas, Habilitado em Gestão de Negócios, Pesquisador Musical, Compositor de Músicas Chatas e Instrumentistas de Notas Fáceis. Como hobby, garimpo intensamente novidades e nostalgia da música, assim como, me divirto intensamente nos shows da Canal Zero.

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