Guitarra destilada com solos precisos, baixo na medida certa, bateria tocada com alma e, para completar, a voz cortante do vocalista.
Pronto: nasceu Ranier. Nasceu a banda.
Como tantas outras, em uma garagem. E como muitas outras, fora do eixo Rio-São Paulo. Precisamente em Barbacena. Mas como poucas, com vocação para o rock vigoroso. Do som marcante da guitarra, mas com ap r e s e n ç a , i n s u b s t i t u í v e l , d a m e l o d i a .
A banda dá o seu recado com canções contundentes. Ou seja: letras fortes, melodias bem construídas e arranjos bem acertados. As canções falam de miséria, da fortuna, do roubo. Mas sem ser panfletária. Sem apontar para nenhuma direção. Apenas uma voz poética, que sai das montanhas de Minas e ganha o mundo. A referência, então, não poderia ser outra: o Clube da Esquina.Nesse Rock da Esquina. Mas ao contrário de Milton Nascimento e Cia, no Ranier o toque é outro.
Os arranjos apontam para outra direção. Em vez de Beatles, Led Zeppelin. É puro rock?n?roll. A trilha do Ranier começou ancorada no Blues. Esta foi a marca do cd de estréia com o mesmo nome da banda.
Depois de marcar presença na cidade onde surgiu ( Barbacena),e, na sequência, conquistar platéias no Rio, Belo Horizonte e Porto Alegre, o caminho do Ranier estava aberto para a chegada do segundo cd: solidão@solidão, lançado agora no segundo semestre de 2007. Nele, a marca Ranier foi definida. Enfim, a banda conquistou o que muitos procuram e poucos encontram: a personalidade.
A sua i m p r e s s ã o d i g i t a l . U n i c a e i n t r a s f e r í v e l .