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Brunna Assis

Brunna Assis

EstiloSertanejo
Cidade/EstadoGoiânia / GO
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Caboclo Na Cidade/ Peito Sadio

Composição: Nhô Chico & Dino Franco/ Raul Torres & Carreirinho.
CABOCLO NA CIDADE (Nhô Chico/ Dino Franco) Seu moço eu já fui roceiro no triângulo mineiro onde eu tinha meu ranchinho. Eu tinha uma vida boa com a Isabel minha patroa e quatro barrigudinhos. Eu tinha dois bois carreiros muito porco no chiqueiro e um cavalo bom, arriado. Espingarda cartucheira quatorze vacas leiteiras e um arrozal no banhado. Na cidade eu só ia a cada quinze ou vinte dias pra vender queijo na feira. E no mais estava folgado todo dia era feriado pescava a semana inteira. Muita gente assim me diz que não tem mesmo raiz essa tal felicidade Então aconteceu isso resolvi vender o sítio e vir morar na cidade. Já faz mais de doze anos que eu aqui já to morando como eu to arrependido. Aqui tudo é diferente não me dou com essa gente vivo muito aborrecido. Não ganho nem pra comer já não sei o que fazer to ficando quase louco. É só luxo e vaidade penso até que a cidade não é lugar de caboclo. Minha filha Sebastiana que sempre foi tão bacana me dá pena da coitada. Namorou um cabeludo que dizia Ter de tudo mas fui ver não tinha nada. Se mandou pra outras bandas ninguém sabe onde ele anda e a filha tá abandonada. Como dói meu coração ver a sua situação nem solteira e nem casada. Até mesmo a minha veia já tá mudando de idéia tem que ver como passeia. Vai tomar banho de praia tá usando mini-saia e arrancando a sobrancelha. Nem comigo se incomoda quer saber de andar na moda com as unhas todas vermelhas. Depois que ficou madura começou a usar pintura credo em cruz que coisa feia. Voltar "pra" Minas Gerais sei que agora não dá mais acabou o meu dinheiro. Que saudade da palhoça eu sonho com a minha roça no triângulo mineiro. Nem sei como se deu isso quando eu vendi o sítio para vir morar na cidade. Seu moço naquele dia eu vendi minha família e a minha felicidade! ---- PEITO SADIO (Raul Torres/ Carreirinho) Foi as quatro horas da manhã, meu cachorro de guarda latiu, levantei para ver o que era, e vesti meu casaco de frio, então vi que chegou um mensageiro, amuntado num burro turdio, apiou e me disse bom dia ! E o bolso da baldrana ele abriu.. Uma carta o rapaz me entregou e denovo amuntou e na estrada sumiu... Violeiro que mandou o convite, moram lá do outro lado do rio... eles pensa que nóis não vai lá, mais nóis semo caboclo de brio, a peteca aqui do nosso lado, por enquanto no chão não caiu... quando nóis cheguemo no catira, os mais fraco na hora sumiu... so cantemo moda de campeão e os tal que era bom nem se quer reagiu... As viola nois faz de encomenda, nosso peito e tratado e sadio, já cantemo três noite seguida e às moda nóis não repetiu quem repete é relógio de igreja e o triste cantar do tiziu e agora com essa vitória, inda mais nossa fama subiu e vocêis não deve discutir, se viemos aqui , foi vocês quem pediu...

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